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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

rombo do pt já está em mais de 12 bilhoês de reais

Contas do setor público têm déficit de R$ 11,5 bilhões em outubro

No mesmo mês de 2014, houve superávit primário de R$ 3,729 bilhões; resultado do mês passado foi o pior para um outubro desde o começo da série histórica do BC

iG Minas Gerais | AGÊNCIA BRASIL 
O setor público consolidado – governos federal, estaduais e municipais e empresas estatais – registrou déficit primário de R$ 11,530 bilhões em outubro, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados nesta segunda-feira (30). No mesmo mês de 2014, houve superávit primário de R$ 3,729 bilhões. O resultado do mês passado foi o pior para um outubro desde o começo da série histórica do BC,  em dezembro de 2001.
Nos dez primeiros meses deste ano, o setor público registrou déficit primário de R$ 19,953 bilhões. No acumulado de 12 meses até outubro, o setor público apresentou déficit primário de R$ 40,932 bilhões, o que corresponde a 0,71% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
O governo não conseguiu fazer a economia para o pagamento dos juros da dívida, o superávit primário, que ajuda a conter o endividamento do governo, no médio e no longo prazos.
Corte de gastos Hoje, o governo publicou no Diário Oficial da União decreto com a nova programação orçamentária de 2015, com o cronograma mensal de desembolso e um corte de 10 bilhões nas despesas orçamentárias deste ano.
A medida tornou-se necessária em razão da não aprovação da nova meta fiscal deste ano pelo Congresso Nacional. No início do ano, o governo tinha estipulado meta de superávit primário – economia para pagar os juros da dívida pública – de R$ 55 bilhões. No entanto, as dificuldades para cortar gastos e aumentar as receitas fizeram a equipe econômica revisar a meta fiscal de 2015 para um déficit primário de R$ 51,8 bilhões. Devido ao reconhecimento dos atrasos nos repasses a bancos públicos, o valor do déficit subirá para R$ 119,9 bilhões.
De janeiro a outubro deste ano, o Governo Central registrou déficit primário de R$ 34,041 bilhões, enquanto os governos estaduais registraram superávit primário de R$ 15,274 bilhões. Os governos municipais apresentaram superávit primário de R$ 1,869 bilhão. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras, registraram déficit primário de R$ 3,055 bilhões.
Juros Os gastos com os juros que incidem sobre a dívida chegaram a R$ 17,884 bilhões em outubro, e somam R$ 426,203 bilhões no acumulado dos dez primeiros meses do ano.
O déficit nominal, formado pelo resultado primário e as despesas com juros, chegou a R$ 29,414 bilhões no mês passado. De janeiro a outubro, o resultado negativo ficou em R$ 446,156 bilhões.
A dívida líquida do setor público (balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais) foi de R$ 1,972 trilhão em outubro, o que corresponde a 34,2% do PIB, com aumento de um ponto percentual em relação a setembro. A dívida bruta (que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a R$ 3,814 trilhões ou 66,1% do PIB, aumento 0,1 ponto percentual em relação a setembro.
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boas vindas amigos


Brasil está punindo responsáveis por tragédia em Mariana, diz Dilma

Presidente fez a afirmação aos líderes mundiais na abertura da COP-21

iG Minas Gerais | FOLHAPRESS 


Dilma em Paris
Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma em Paris

A presidente Dilma Rousseff afirmou aos líderes mundiais em Paris, na abertura da COP-21, que o Brasil vai punir os responsáveis pela tragédia ambiental em Mariana (MG).
"A ação irresponsável de empresas provocou o maior desastre ambiental na história do Brasil na grande bacia hidrográfica do rio Doce. Estamos reagindo ao desastre com medidas de redução de danos, apoio às populações atingidas, prevenção de novas ocorrências e também punindo severamente os responsáveis por essa tragédia", disse, em discurso na abertura do evento nesta segunda-feira (30).
"O problema da mudança do clima não é alheio aos brasileiros. Temos enfrentado secas no nordeste, chuvas e inundações no sul e no sudeste do país. O fenômeno do El Niño tem nos golpeado com força", ressaltou Dilma.
A presidente ainda defendeu que a Conferência do Clima em Paris busque um acordo "legalmente vinculante", ou seja, com força de lei que obrigue os países a cumprir as metas estabelecidas.
"Estamos em Paris para construir uma resposta conjunta que só será eficaz se for coletiva e justa. A melhor maneira de construir soluções comuns para problemas comuns é nossa união em torno de um acordo justo, universal e ambicioso, que limite nesse século a elevação da temperatura média global em 2ºC", disse.
"Para isso, devemos construir um acordo que seja também e fundamentalmente legalmente vinculante. Nosso acordo não pode ser apenas uma simples soma das melhores intenções de todos. Ele definirá caminhos e compromissos que devemos percorrer", frisou a presidente.
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domingo, 1 de novembro de 2015

Mundo dos Presos no Brasil

Perícia observa cela de prisão no Pará, onde detentos morreram após incendiar colchões, em 2014O déficit de vagas já é imenso. Do total de 607.373 presos no Brasil, o que coloca o País na quarta colocação entre as nações com maior número absoluto de encarcerados no mundo – atrás apenas de EUA, Rússia e Indonésia –, o sistema penitenciário brasileiro apresenta um déficit de 203.531 vagas.
Uma situação que tende a piorar, uma vez que a quantidade de presos em território nacional cresce em progressão geométrica: se seguir no ritmo em que está, a população carcerária deve crescer mais de três vezes nos próximos 15 anos e chegar à marca de quase dois milhões de encarcerados em 2013. Os dados são da 9ª edição do Anuário da Segurança Pública, desenvolvido pela ONG Fórum de Segurança Pública.
FONTE: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2015-11-01/populacao-carceraria-deve-triplicar-ate-2030-e-chegar-a-2-milhoes-de-presos.html

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Dilma empossa ministro e assegura continuidade de programas do MEC

Perfil
Doutor em filosofia, Renato Janine Ribeiro ensinava ética e filosofia política na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Entre os cargos que ocupou está o de presidente da Comissão de Cooperação Internacional da USP (CCInt), entre 1991 e 1994, e secretário e conselheiro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), entre 1997 e 1999. Também foi diretor de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), de 2004 a 2008, quando coordenou mais de 2,5 mil cursos de mestrado e doutorado do Brasil.

Janine Ribeiro publicou diversos livros na área de filosofia e ciência política, entre os quais "A sociedade contra o social: o alto custo da vida pública no Brasil", obra vencedora do Prêmio Jabuti 2001 na área de ensaios e ciências humanas.

Em entrevista à edição de março da revista "Brasileiros", o novo ministro da Educação afirmou que a presidente Dilma não faz política, tem uma "concepção de governo autoritária" e não dá autonomia aos ministros.

Divisão partidária
Após participar de cerimônia no Palácio do Planalto no mês passado, a presidente Dilma negou que haja reforma ministerial e afirmou que, após a saída de Cid Gomes, o MEC não entraria na divisão partidária do governo, já que, segundo ela, trata-se de um dos ministérios "mais importantes do país".

"O MEC não é dado para ninguém. O MEC é um dos ministérios mais importantes do país porque eu tenho o compromisso de construir um caminho para a educação brasileira dando mais passos do que nós já demos", afirmou, após ser questionada sobre se, com a saída de Cid Gomes, a pasta seria "devolvida" ao PT ou "entregue" ao PMDB.